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Prazer: Meu Nome é Trabalho

10/01/2012

Parceria com Núcleo de Aprendizagem Profissional permite qualificação social para jovens do Projeto Arrastão; iniciativa durou 3 meses e terá novas turmas em 2012

O mundo do trabalho é exigente, rápido. Não espera. Todos os dias dezenas e dezenas de pessoas saem às ruas em busca de uma oportunidade profissional. Espalhadas por todos os cantos, essas mesmas oportunidades não vem de graça. Não é qualquer um que pode se candidatar a essa ou aquela vaga. O que o mercado pedia há 10 anos é completamente diferente do que é preciso hoje. Como, então, ajudar jovens que estão iniciando sua caminhada rumo a, muitas vezes, seu primeiro emprego, a enfrentar os desafios da busca por um lugar ao sol?

O Projeto Arrastão, que há muito tempo vem desenvolvendo cursos e oficinas voltadas para esse público importante que é a juventude, acredita que a qualificação pessoal é tão importante quanto a profissional. Por isso mantém, além de diversas iniciativas educacionais, parcerias com organizações sociais que cuidam justamente dessa preparação para o tão sonhado, e ao mesmo tempo temido, mercado.

Um desses parceiros é o Núcleo de Aprendizagem Profissional – NURAP, entidade sem fins lucrativos criada em 1987 por Rotaryanos do Rotary Club de São Paulo Brooklin e Rotary Clube de São Paulo Morumbi. A ONG é especialista em formar e encaminhar jovens para o primeiro emprego, tendo ao longo de sua existência quase 11 mil encaminhamentos feitos. Com o Projeto Arrastão, a parceria se dá com ONG tendo feito em 2011 uma série de encontros formativos com cerca de 50 jovens de diversos cursos já oferecidos por nós.

José Carlos Gaivota, integrante do NURAP, diz que mais que preparar para o mercado, o que se quer com essa proposta é se formar para a vida. "Estamos felizes e satisfeitos em sermos parceiros do Projeto Arrastão nessa estratégia de formar pessoas qualificadas para o mundo do trabalho. Queremos contribuir para construir cidadãos mais completos, mais conscientes de seu papel na sociedade", aponta Gaivota, que foi um dos responsáveis pelo encontro final da turma na quinta-feira, 15/12.

Tendo sentido na pele a dificuldade que é conseguir, e depois manter um trabalho mesmo que ainda jovem, Gaivota encerrou o ano com os jovens com uma palestra motivacional, uma de suas paixões e talento.

"Eu fui aprendiz em 1985. Agora estou voltando para sala de aula justamente para mostrar o que aprendi a partir de lá. Aqui, nessa aula palestra, a proposta é ser uma coisa totalmente interativa, participativa. O que quero mostrar é que todos podem construir suas histórias, seus caminhos. Eu brilho, você brilha, todos podem brilhar. É só ser aplicado e estudar bastante", afirma ele.

Os encontros formativos duraram três meses e aconteceram duas vezes por semana em nossa sede. Jovens a partir de 15 anos de idade participaram das formações. Esse é o caso de Flavia, 16 anos, há 2 no Projeto Arrastão. "Eu vou dizer a verdade. Quando vim aqui pela primeira vez eu não acreditei bastante, sabe?! Mas depois eu vim, participei das aulas e comecei a gostar. Vi que aqui tinha muita gente interessante, muitas oportunidades interessantes e fui ficando. Eu fiz Gastronomia e o curso do NURAP, mas antes disso eu já havia feito Empreendedorismo e as oficinas do Bem Vindo, sobre prevenção à gravidez", conta Flávia.

E a jovem mostra que o conhecimento adquirido aqui, tanto na cozinha quanto na sala de aula, não é para usar somente no futuro. "Eu estou aplicando tudo que estou aprendendo aqui em casa. Quem está gostando é meu pai, que é uma pessoa já de idade. Faço as coisas pra gente e ele fica muito interessado. É legal porque ele vai ficando empolgado, né", conta a garota.

Agatha Dourado, educadora do grupo e integrante do NURAP há pouco mais de um ano, destaca que os encontros abordaram de tudo um pouco. De marketing pessoal a dinâmicas aplicadas em processos seletivos. "Desenvolvemos diversas atividades ao longo desses três meses de forma gradativa. Começamos com jogos de desinibição, lá no comecinho, e hoje chegamos a outro patamar. Eles já estão completamente diferentes, um pouco mais maduros", explica.

"Fiquei muito feliz com o modo como fomos recebidos no Projeto Arrastão. Sinto que nossa equipe, nossa proposta foi abraçada pela organização e isso se refletiu dentro de sala de aula. Isso nos estimula, nos inspira a fazer cada vez mais e melhor. Os jovens daqui são verdadeiras pérolas, pois já tem um trabalho sendo feito com eles que os faz avançar demais nessa caminhada", aponta a educadora, que revela que para 2012 a idéia é estender o curso de 3 para seis meses, além de dar a ele uma nova cara, com mais enfoque no mundo do trabalho.

"Os jovens não podem deixar de jovens. Eles precisam entender como controlar a si mesmos. Quando descobrirem isso, ninguém mais segura", finaliza Agatha.

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