Projeto Arrastão expõe práticas no Fórum Internacional de Biblioteconomia Escolar; encontro reuniu os maiores especialistas em leitura do mundo

Bibliotecários, profissionais de biblioteca escolar, educadores, professores e pesquisadores universitários se encontraram entre os dias 18 e 21 de outubro em São Paulo para trocarem experiências sobre o mundo da escrita e da leitura, focando principalmente o universo escolar. O fórum reuniu pesquisadores nacionais e internacionais em torno de três temas - Comunidades de Prática, Competências em Informação e Pesquisas e Investigação, mesclando mesas de debate com oficinas práticas.

E o Projeto Arrastão marcou presença nesse importante encontro. Numa área reservada a expositores, o trabalho feito com as crianças da Educação Infantil e do Centro para Crianças e Adolescentes – CCA ganhou um standque levou um pouco do muito feito por aqui de estímulo à leitura. Uma dessas ações, o Pé de Livro, foi a que mais chamou a atenção de quem passava por lá, conta a educadora Diana Lacerda, uma das responsáveis pelas ações de leitura no Projeto Arrastão, e que participou do fórum representando a organização.

"Eu achei muito interessante ver como o nosso Pé de Livro impactou quem passava pelo stand. Apesar de não ser uma idéia inédita, criada por nós, e sim ter surgido na FLIP, em Paraty, parece que poucas pessoas trouxeram essa forma de estimular a leitura para a prática, pois todos se mostravam surpresos e querendo saber como funcionava, como era feito", conta Diana.

Outra coisa que chamou a atenção da educadora foi o quanto as pessoas já conheciam o trabalho do Projeto Arrastão. Segundo Diana, quase todas que pararam para conversar com ela durante o fórum já tinham ouvido falar, em algum lugar, sobre o trabalho feito por aqui. Mais que isso, relacionavam a organização com o trabalho de leitura. "Achei isso muito interessante, pois sim, nós fazemos muitas ações de estímulo à leitura, porém, nosso trabalho é gigante, abrange muitos públicos diferentes. E é justamente na leitura que as pessoas se concentram. Perguntavam, inclusive, se a gente só fazia isso institucionalmente", finaliza.

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