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Pratas da Casa #02

31/05/2011

Ela chegou com 3 anos no Projeto Arrastão. Vinte anos depois, Priscila é quem garante uma recepção cheia de simpatia na nossa porta de entrada

E vamos continuar com nossa série Pratas da Casa, que valoriza aquele quem um dia foi um de nossos pequenos em sala de aula e que, hoje, nos ajuda a multiplicar conhecimento e fazer do Projeto Arrastão um celeiro de talentos. Na primeira edição, conversamos com Eliana Fahl, que já tem 22 anos como funcionária de história e chegou pequenininha nos nossos espaços. Também ouvimos Danilo Calazans, ontem um dos alunos do Arrasta Lata e que agora é educador e estuda para se aperfeiçoar como instrumentista. Agora, é a vez de Priscila, a nossa recepcionista.

De fato, não foi nada fácil entrevistar essa menina que esbanja simpatia e bom humor. Entre uma pergunta e outra, ora Priscila atendia o público que chegava, ora atendia telefone, e pega chave daqui, e transfere ligação dali... ufa! Sempre com um atencioso “só um momentinho”, Priscila Andrade Martins foi contratada para trabalhar na recepção do Projeto Arrastão depois de passar por uma porção de atividades durante a infância e adolescência. Aos 23 anos, Pri, como é chamada, nos conta como tudo começou.

“Cheguei aqui só com 3 aninhos para a creche. Fiquei até os 6 anos, passando pelo pré, que tínhamos naquela época. Até os 14 anos, fui aluna do antigo CJ – Centro da Juventude – que hoje é o nosso CCA – Centro da Criança e do Adolescente. Fiz o famoso curso de sanduíche com arte, com a tia Vera”, conta. Este curso é famoso no Projeto Arrastão, porque muitos adultos de hoje, principalmente as mulheres, participaram juntas da atividade, que lembram com muita saudade.

Priscila ainda ganhou um curso chamado Café Digital. Ela tinha cerca de 15 anos quando começou a trabalhar como monitora na sala de informática do nosso espaço. Até aí era mil maravilhas, mas Pri passou por muita dificuldade quando criança. “Eu sofria muito com anemia. Minha saúde era debilitada, mas lembro até hoje a Tia Selma (atual gestora) me levando para o refeitório e fazendo com que eu me alimentasse. Ela me ajudou muito e nunca esqueci disso”, lembra.

Além de Tia Vera e Tia Selma, Priscila lembra com carinho das educadoras Elenice e Ivi, com quem conviveu na época das atividades de juventude. Aos 16 anos, foi voluntária na reciclagem, ajudando a separar materiais para trabalhos ambientais do Projeto Arrastão.

Depois de tantas atividades por aqui, ela ficou cinco anos no mercado, chegando a trabalhar como auxiliar de escritório em uma oficina mecânica. “A oportunidade aqui surgiu do nada. Nunca imaginei que trabalharia aqui, mas fiquei tão feliz com o convite. Vim aqui procurar um contato de uma educadora para conversar, porque queria umas dicas. Estava desempregada. Conversando com a Tia Selma, ela me pediu um currículo. Três dias depois me chamaram para trabalhar. Estou adorando”.

Formada no ensino técnico em estética, Priscila ainda tem muitos sonhos. “Estética eu percebi que é muito caro, mas ainda quero ir para a área da saúde. Talvez massagista ou fisioterapeuta. Vamos ver”, vamos, Pri! Você vai muito mais longe!

Ah é, e na próxima terça-feira, teremos mais uma matéria da nossa série Pratas da Casa. Fique atento para conhecer nossos personagens tão queridos na terceira edição de reportagens pelo nosso site.

Na rede

Pratas da Casa #01

Conheça o Centro de Criança e Adolescente – CCA

Indicação sobre carreira

 
 
 

 

 

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