Crianças, jovens e toda a equipe do Projeto Arrastão entraram em um acordo: brincar durante um dia inteirinho. E aí, topa o desafio?
Pouca gente sabe, mas 28 de maio é lembrado o Dia do Brincar. E como adoramos nos divertir, não podíamos perder esta data. A ideia trazida por Eliana Fahl, brinquedista do Projeto Arrastão, que pesquisou sobre essa data que é comemorada em diversos países do mundo.
“Eu escrevi um projeto e achei que tinha tudo a ver com a gente. Este ano já é nossa segunda edição e queremos organizar de forma fiel todo o ano o Dia do Brincar aqui no Projeto Arrastão”, conta animadíssima Fahl.
Para a coordenadora do Centro da Criança e Adolescente (CCA), Solange Aparecida, o resgate da brincadeira é muito importante, afinal, quem disse que adulto não pode brincar? “Quando a criança chega numa certa idade, seus pais falam que elas não são mais criança. A sociedade toda diz que aquele menino está virando um ‘hominho’ e que, a partir daquele momento, ele não pode mais brincar ou fazer papel de criança. Só que brincar é ouvir, é falar, é respeitar regras. Não existe limite para brincar, existe o respeito para o momento ideal, só isso”.
E como só organizar um dia cheio de atividades divertidas não é o bastante, nossa equipe resolveu integrar todas as áreas, desde os pequeninos do berçário, passando pelos meninos da juventude e, claro, envolvendo todos os funcionários. A regra do dia foi simples: brincar!
"Todo mundo já foi criança. Então aqui no Projeto Arrastão a gente sempre procura colocar todo mundo junto. Misturar Educação Infantil, CCA e Juventude. E a participação dos jovens hoje é mais de ajudar os educadores, porque nessa hora que a gente vê mesmo que eles têm bastante responsabilidade" explica Unilson Mangini, do Núcleo de Comunicação Maré Alta.
E para que essa integração entre a criançada e os jovens do Projeto Arrastão desse certo, foi realizado um trabalho pedagógico entre as duas áreas. Marcia Elias, diretora da Educação Infantil, acredita muito, mas muito mesmo na importância de fortalecer o vínculo das crianças e adolescentes. “Por exemplo, as crianças experimentam coisas novas, como a referência do masculino. As educadoras são todas mulheres e quando vem um jovem para orienta-la, para ensina-la, ela aprender a assimilar.
É praticamente como pensa Fernanda Manzolli, coordenadora de Juventude. Ela lembra que muitos jovens já têm contato com crianças, outros não. “Essa relação é importante. Hoje, nossos jovens tiveram um dia que eles tomaram conta. Temos sim que colocar a responsabilidade neles, porque eles já estão sendo cobrados e precisamos prepara-los para isso. Além disso, brincar par ao jovem já perdeu a graça. Então é bom que ele relembre que há pouco tempo era uma criança”.
O evento que envolveu todas as áreas e faixa etárias do nosso espaço acontece durante período integral e já faz parte da grade anual da programação do Projeto Arrastão.
E não é que tem até vídeo? Olha que coisa mais fofa o depoimento da Fahl sobre a importância do brincar na vida de todo mundo.
