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Bulliyng: vamos discutir em sala de aula?

20/05/2011

Projeto Arrastão promove roda de conversa com educadores de escola pública; iniciativa foi puxada pela Área Social e falou de um tema espinhoso: bulliyng.

Poderia ser mais um dia comum na Escola Estadual Fagundes Varella, no bairro Jardim Maria Sampaio. Mas o Projeto Arrastão ofereceu uma formação a 17 professores dos ensinos fundamental 1 e 2, que dão aulas para crianças e adolescentes de 3 a 15 anos.

Vanilza Santos, coordenadora da Área Social do Projeto Arrastão, foi a responsável para encarar este desafio. Demos uma formação com professores e a coordenação pedagógica da escola para falar sobre violência doméstica e bulliying contra crianças adolescentes".

A ação é mais uma que realizamos para lembrar o dia 18 de maio, que coloca em pauta a reflexão nacional de combate à violência contra criança e adolescente. A ideia foi sensibilizar os professores da importância dessa semana para que pudesse ser discutida com os alunos em sala de aula. Afinal, o jovem que está na escola é o mesmo educando que realiza atividades aqui dentro do Projeto Arrastão, não é? Então todos tem que trabalhar juntos.

E trabalhar com os professores parece ser apenas o primeiro passo dessa linda, mas difícil jornada. "O segundo passo é levar o tema da violência para as famílias desses alunos também dentro da escola", disse Vanilza.

Na avaliação da coordenadora, os professores receberam muito bem o tema e interagiram durante o debate. "Depois dessa formação, surgiram outras possibilidades e alternativas de trabalho para interar nessa rede. Porque assim fica mais fácil: escola, ONG e famílias envolvidas na resolução de um só problema".

Durante o encontro, professores relataram casos de seus alunos que contaram serem vítimas em suas casas de violência. O problema é que os meninos não conhecem seus direitos e muitos acabam deixando o assunto para lá".

E é fácil perceber se um menino ou menina está sendo vítima de algum tipo de violência? Vanilza confessa que não, mas que alguns sinais podem nos levar a desconfiar. "Ao contrário do que se pensa, nem sempre a agressividade significa que ela sofra algum tipo de violência. É bom ficar atento com crianças que não conseguem se alfabetizar, que não querem voltar para casa, que têm dificuldades de aprendizado, medo de irem ao banheiro sozinhas ou aquela criança que não destaca e fala pouco do ambiente familiar. Se perceber alguma dessas características, você já pode chamar a família para uma conversa.

A escola Fagundes Varella conta com 1.105 alunos nos ensinos fundamental 1 e 2. Portanto, um trabalho em rede como esse é essencial para todos se ajudarem e, principalmente, contribuírem para o desenvolvimento das crianças e adolescentes.

Ações como essa desenvolvida pelo Projeto Arrastão, no sentido de conscientizar e ajudar no trabalho de erradicação da violência, fazem parte das atividades do Pólo de Prevenção à Violência, ação em rede com diversas organizações sociais de São Paulo, com apoio do Instituto Sedes Sapientiae.

Na Rede

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O que é bullying?

Reportagem especial Revista Nova Escola

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