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Vamos debater, sim!

17/05/2011

“18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; no Projeto Arrastão o tema discutido em diversos momentos.

Violência sempre é um assunto bem delicado para gente jogar numa roda de conversa. Na última segunda-feira, 16, a equipe de assistentes sociais do Projeto Arrastão resolveu chamar os jovens para um debate bem delicado. Isso porque dia 18 de maio é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Para isso, pensamos numa atividade bem divertida. Não acredita? Pois a assistente social Claudia Matos contou como foi possível. "Nós tivemos início meio e fim. No primeiro momento, tivemos o contexto do que era esse dia, o dia 18. Depois, nós distribuímos tarefas. Os jovens apresentaram música, jornal e depois um poema.

E para finalizar, é hora de abrir para o debate. Nossa auxiliar social, Érika Hage, que também preparou a atividade, teve uma ótima impressão do resultado. "Teve um jovem que levantou a mão e contou que teve contato com um caso de violência. E o legal é que no final, quando foram questionados do que sentiram, eles disseram que apesar da brincadeira, eles estavam falando de um assunto muito sério.

Você conhece o Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes? Eles são respeitados no assunto e resolvemos entrar em contato para saber mais sobre esse tema. O bate-papo aconteceu com Sabino Manda, assistente social do CECRIA, e ele elogiou a atividade realizada aqui no Projeto Arrastão. Ele acredita que o debate deve ser feito e que os jovens ainda estão com medo de falar. "Eu acho importante discutir e entender a dinâmica dessa problemática do adolescente com adolescente. É importante que o jovem tenha dimensão desse problema e de que forma ele pode recorrer quando for vítima. O objetivo seria uma mudança de comportamento, porque o problema está mais próximo de cada um do que se pensa se imagina.

E Sabino falou que a coisa não mesmo fácil. De janeiro até hoje, foram registradas 4,1 mil denúncias em todo o país. Parece pouco, mas já é uma mudança de mentalidade, não acha? Para o adolescente é um processo. Essa conscientização não vai acontecer em um toque de mágica. Se pegarmos um adolescente logo de cara e questionar sobre uma situação que ele vivenciou, ele não vai falar de primeira. A gente sente a urgência, mas a dinâmica da compreensão é mais lenta. Temos que respeitar isso".

E quem levantou a mão na nossa atividade também teve voz aqui no nosso portal. É o Gustavo Augusto, de 17 anos. O estudante resolveu contar para todo mundo um caso que aconteceu com seu amigo. Ele me contou porque sabe que não vou revelar quem ele é. Mas ele sofreu abuso do padrasto quando tinha 8 anos. Hoje, o padrasto não mora mais com ele, mas ele até hoje tem trauma. Eu no lugar dele contaria primeiro para minha mãe e depois tomaria uma atitude com a justiça. Meu amigo não contou para ninguém, nem para a mãe dele. Mas eu falei para que ele que não deve deixar isso quieto, não, mesmo que ele tenha medo do padrasto".

E está dada a dica, né galera! O assunto não é dos mais legais de a gente falar. Mas fiquem sabendo, o negócio é procurar pessoas próximas para dividir o problema ou denunciar. Sem medo! Para fazer isso é preciso procurar na sua região um conselho tutelar, delegacia de proteção da criança e adolescente, promotoria da criança, vara da infância ou os serviços de saúde.

Disque denúncia nacional: 100

Escute abaixo a equipe de assistentes sociais Érika e Claudia sobre a atividade realizada na última segunda-feira.

Na Rede

Site do CECRIA

Conheça a Lei do dia 18 de maio

Programa de Formação de Jovens

Como colaborar

 

 

 

 

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