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44 anos de Promoção Humana

07/08/2012

Gestores exercem papel importante nas instituições ultrapassando as barreiras e indo além da organização estrutural das organizações sociais.

Toda empresa precisa de um chefe, que responda em nome de todos e saiba como poucos, exercer os trabalhos da companhia. E nas organizações sociais não poderia ser diferente. O gestor aparece como um suporte mais administrativo, porém, atualmente é comum conhecer escolas em que o profissional acumula as duas funções, cuidando do institucional da escola como um todo, com uma visão ampla e sem restrições. De acordo com a pedagoga, pós-graduada em gestão escolar, Elaine da Penha Francisco de Jesus, o que precisamos é de um gestor que seja democrático."É necessário que ele faça uso da hierarquia, mas de uma forma sutil, para não intimidar a sociedade que o rodeia."

Organizações sociais precisam de uma gestão integrada, em que gestores e coordenadores de cada área realizam ações em conjunto e zelam pelo andamento das atividades diárias. Em ONGs, há alguns anos atrás era comum encontrar instituições que lidavam com a administração de forma amadora, priorizando outras áreas, mais voltadas ao atendimento direto dos frequentadores.

O papel do gestor não se resume basicamente em cumprir normas cobrar de funcionários o desenvolvimento de suas funções. Ele deve ser democrático, expor suas opiniões e propor medidas que visem melhorar o sucesso da sua organização. Lidar com a burocracia não pode ocupar todo o tempo de diretores e gestores, o papel deles deve ir além de conhecer leis e normas e saber gerir recursos, o foco principal deve ser o desenvolvimentodos atendidos pela instituição.

Selma Dau Bertagnoli sabe bem lidar com esses desafios. Gestora no Projeto Arrastão e funcionária da organização há mais de 30 anos, a assistente social acredita que o papel do gestor deva ser assegurar o cumprimento da missão da organização. Para ela o esforço é diário. "Fazemos a mediação entre a diretoria e funcionários e educandos.", completa. A organização atende somente na educação infantil mais de 260 crianças, além de atender adolescentes, jovens e adultos de toda a região do Campo Limpo com programas de esporte, artes e desenvolvimento comunitário. Sua função na instituição vai muito além de cuidar das práticas pedagógicas. Selma anda pelos corredores com a consciência de tudo o que está acontecendo. Assim é um gestor completo, ele conhece a instituição que trabalha, pode não executar todas as atividades, mas sabe exatamente a quem pedir no momento oportuno.

Diferente de escolas regulares, onde o foco é a desenvolvimento educacional do aluno, as organizações sociais amplia o cuidado, focando no desenvolvimento sociocultural dos atendidos e de suas famílias. No caso do Projeto Arrastão, por exemplo, essa ação é bastante efetiva. Eles atendem diariamente cerca de 1300 pessoas, entre educandos, familiares e comunidade em geral.

 

 

 

 

 

 

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