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É conversando que a gente se entende

05/03/2012

Oficina de Gestão de Conflitos fortalece o conhecimento dos educadores do Projeto Arrastão em área que requer cuidado e muita orientação.

Quando acordamos de manhã lidamos com o primeiro conflito: levantar da cama e ir trabalhar no escritório ou de casa. Depois surgem conflitos no trânsito, com pessoas na rua, no trabalho, com a família. Todos têm conflitos e problemas, a diferença é como cada um lida com essas situações. Em uma organização que atende mais de 1300 pessoas diariamente é comum o surgimento de conflitos e muitas vezes cabe aos educadores cuidar e mediar da melhor maneira possível, tentando avaliar como situações de conflitos podem ser trabalhadas de forma a manter o bom relacionamento entre as pessoas.

Pensando em facilitar e ajudar os educadores do Projeto Arrastão nessa tarefa, os coordenadores do Centro para Juventude e do Centro para Crianças e Adolescentes, respectivamente Francisco Cruz e Solange Silva, convidaram a especialista em políticas sociais Soledad Requena Spyer da organização Educadores Sociais para realizar a oficina Gestão de Conflitos – Uma forma de se tornar pessoas melhores.

Muitas vezes pela má gestão de conflitos, todo o trabalho realizado com o educando é colocado em risco. "Em cima das observações que temos de educadores e educandos, apresenta-se uma demanda de conflitos, de várias mudanças de comportamentos de nossos jovens.", explica Francisco. O Projeto Arrastão é filiado ao CRAS e recebe uma verba anual para humanização, que pode ser direcionada tanto em reformas quanto em palestras e oficinas que possam auxiliar na formação e dia a dia da organização. E de acordo com a demanda percebida, os coordenadores foram em busca de especialistas que pudessem auxiliar nessa questão de gerenciamento de conflitos.

De acordo com Francisco, para os participantes, aprender sobre como lidar com essas situações é uma oportunidade de aplicar não somente em sala de aula, mas também no seu dia a dia. "O importante é saber como lidar com esses conflitos, pois eles existem em todos os lugares, fazem parte da humanidade, o que muda é como você lida com eles, sempre buscando evitar a violência.", explica Soledad, que faz parte da organização Educadores Sociais e leva a outras instituições, palestras, oficinas e debates sobre o tema e acredita na necessidade de uma política de não violência em nosso dia a dia.

Durante os dois dias de oficina – realizadas aos sábados – os educadores puderam de maneira lúdica, aprender mais sobre como lidar com essas situações e como realizar a gestão de cada conflito, dentro de sala de aula, de maneira diferente - respeitando o espaço de cada jovem e levando em consideração o contexto em que estão inseridos. Através de processos participativos, "O que faço é tirar a experiência e conhecimentos que temos sobre o tema, estamos aprendendo a reconhecer nossos problemas, conflitos e a nós mesmo.", completa a especialista.

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