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Desafio Libélula

30/08/2011

De inspirador as peças e o nome; Cecília Echenique conhece trabalho de moda do Projeto Arrastão e lança desafio

Olha-se de um lado, olha-se de outro. Amarra-se de um lado, amarra-se de outro. Inverte tudo. Muda tudo. De todos os ângulos o que sobra é beleza e conforto. De todos os cantos, o que sobrou na última quarta-feira no Ateliê do Projeto Arrastão foi olhares admirados. E cabeças inspiradas. O nome do que era apresentado, por si só, levava para um mundo diferente desse que marca nosso dia a dia; Libélula.

Premiada no mundo fashion, a estilista Cecília Echenique visitou o Projeto Arrastão nessa semana e conheceu de perto o trabalho desenvolvido com moradores da região dentro da área da moda. Cecília veio contar um pouco de sua história, de suas inspirações e, acima de tudo, propor um desafio. Que a gente conta daqui a pouco.

Da moda, o seu mundo de trabalho e prazer, Cecília buscou caminhos para dar sua contribuição para a transformação da sociedade. Nas dezenas de mulheres apaixonadas por costura achou os personagens. Em sua obra mais conhecida como estilista encontrou o nome perfeito. E assim, em 2007, nasceu o Projeto Libélula.

A idéia é capacitar mulheres tecnicamente para que eles sejam capazes de produzir peças com qualidade e beleza inspiradas no modelo de vestido Libélula, criação da estilista. A partir do patchwork, grupos produtivos de todo o Brasil são convidados a reproduzir a peça, mas segundo um olhar pessoal, levando para o vestido um pouco de quem o faz. O material usado para a confecção? Retalhos residuais doados pelos parceiros da iniciativa. Em um grupo, uma sala, dessa forma, todos os vestidos confeccionados serão únicos e exclusivos, pois o material e a criatividade é quem molda cada peça.

Por ser uma linguagem bastante procurada no Projeto Arrastão, com cerca de 60 pessoas participando das oficinas durante a semana e aos sábados, o Curso de Corte e Costura recebeu um desafio de Cecília. Durante essa semana, oito alunos estão trabalhando na confecção de vestidos Libélula.

Depois de aprenderem como são feitos, explicado pela própria estilista durante a visita, os alunos agora tem o desafio de colocarem sua marca pessoal à peça, unindo aos tecidos, outras formas de intervenção que o aluno achar mais interessante. O primeiro lote de vestidos já saiu no sábado (20) e será vendido no ateliê da estilista. Os recursos com a venda das peças serão divididos entre os participantes do Projeto Libélula e reinvestidos na própria iniciativa. Assim, outras mulheres poderão ser beneficiadas pela iniciativa no futuro.

Na Rede

Régua, Tecido e Tesoura

Sobre o Projeto Libélula

Sobre Cecília Echenique

 

 

 

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