Pipoca, pé de moleque, quadrilha, música caipira. Até parece uma festa junina; e quase foi. Mas em Julho.

A pergunta que não quer calar: reunir os amigos para comer pipoca, dançar músicas tradicionais, fazer uma animada quadrilha, organizar gincanas com várias brincadeiras. Tudo isso são elementos de uma Festa Junina. Certo? Até aí tudo bem. Mas e se toda essa brincadeira acontecer em Julho, o nome correto da festa seria Julina ou Julhina? Eis a questão.

Mas só pra nós aqui. Por que as crianças da Educação Infantil, os adolescentes do Centro para Criança e Adolescente (CCA) e a turma do Programa de Formação de Jovens, além dos funcionários, pouco se atentaram a questão existencial da palavra. O que eles queriam nessa sexta-feira, de verdade, era o som um pouco mais alto e que o dia tivesse umas 30 horas.

Prosseguindo a celebração das festas de São João, no mês do Junho, tradicionais em todo o país, o Projeto Arrastão esticou um pouco mais o seu calendário e criou uma arraial muito divertido em pleno mês de Julho. Essa grande festa aconteceu na sexta-feira (8), na quadra de esportes e mobilizou foliôes de todos os tipos e idades. O Thiago, de 5 anos, bailava animadademente ao lado do Vitor, de 17. Sempre, claro, com muito cuidado e atenção para que todos possam aproveitar cada segundo do dia.

Além de muita música, a diversão foi assegurada com muitas brincadeiras. Espalhadas pela quadra estavam a Boca do Palhaço, Jogo da Argola, Atira Latinhas, entre outras. Quem cuidava das barracas de jogos eram os jovens. Ponto pra eles.

A outra parte da felicidade tinha razões gastrônomicas e dava água na boca. Comidas, da pipoca ao cachorro-quente, foram distribuídas a todos os animados foliões. Tudo com a também tradicional “fichinha” de “suco”, “pipoca”, e por aí vai. E por aí foi. Até o fim da tarde. Quando tudo terminou em dança. Uma quadrilha organizada pelos jovens fechou com chave de ouro as duas partes da festa: manhã e tarde.

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