No último sábado, dia 28, mais de 70 jovens das oficinas de formação de juventude do Projeto Arrastão marcaram presença na Feira da Juventude, que aconteceu no prédio da Bienal.

Mercado de trabalho, formação acadêmica e muita, mas muitas conexões. Esse foi o cenário da Feira da Juventude, que aconteceu no último sábado, dia 28, no segundo andar do prédio da Bienal, pertinho do Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo.

E mais uma vez, os jovens do Projeto Arrastão marcaram presença no evento que apresentou diversas atrações. Josué de Souza, 17 anos, faz oficina de audiovisual e foi um dos 74 meninos que se dividiram em dois ônibus rumo ao evento. Para ele, foi muito válido acordar cedo para a visita, que ele já fez pela segunda vez seguida. “Estive lá ano passado e achei que este ano foi bem melhor. Por exemplo: teve uma palestra sobre gastronomia que no ano passado não teve. Como fiz curso de gastronomia aqui no Projeto Arrastão em 2009, fiquei muito curioso e feliz que falaram deste assunto”.

E para acompanhar tantos meninos cheio de dúvidas e curiosidades, três educadores ficaram com a missão: Saulo Velasco, educador de audiovisual; Tiago Lima, educador de comunicação; e André Luis, educador de empreendedorismo tiveram uma ótima impressão do dia. Saulo destaca que como os jovens estão na fase pré-vestibular, colocar eles em contato com palestras de primeiro emprego, orientação profissional e, claro, ao lado de diversos outros jovens de toda parte da cidade. “Vivemos numa comunidade que a faculdade ainda é vista como algo distante da realidade. Por questões financeiras ou até falta de tradição das famílias e fazer uma formação. Precisamos quebrar esse paradigma e mostrar para esses meninos que existe programas de bolsas, universidades públicas e que é sim possível se graduar e conseguir um estágio no que eles sonham em fazer”.

O Programa de Formação de Jovens trabalha as competências sociais e empreendedoras de meninos e meninas entre 15 e 21 anos. É um programa de três anos de duração dividido em três etapas. O objetivo é desenvolver autonomia e independência nesses futuros profissionais, para que eles se tornem agentes de transformação social.

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