Parceria com Consulado da Mulher irá fortalecer Núcleo de Moda; geração de renda e trabalho alinhado à capacitação técnica de mulheres da região.

Antigamente as mulheres chamadas “prendadas” tinham habilidades para cozinhar, costurar, pintar e bordar. Então, era comum ver moças sendo elogiadas por serem de “corte e costura”. O tempo passou e o que antes era apenas uma questão de estar preparada para casar tornou-se um importante caminho de empoderamento e inserção social do público feminino, principalmente.

Pensando nessa questão surgiu no Projeto Arrastão o Núcleo de Moda e Design, programa voltado para a formação técnica e empoderamento econômico e social de mulheres, que reúne hoje grupos produtivos como o Cardume de Mães e o Modela Pano. O Cardume surgiu em 2006 levando formação técnica e empreendedora para mulheres da região. Ano passado o grupo conquistou sua emancipação e o sonho de ter uma sede própria, onde podem gerenciar e coordenar seus negócios. Atualmente elas produzem e comercializam acessórios, bolsas e bijuterias, criados a partir de uso de material reutilizável.

Outro empreendimento de sucesso é o Modela Pano, que recebeu formação técnica e empreendedora em costura. Agora, a última turma formada recebe apoio e orientação para comercializar seus produtos. E ai entra o Consulado da Mulher.

Braço de ação social da marca Consul, o Instituto Consulado da Mulher presta assessoria para empreendimentos criados por mulheres para que elas possam melhorar sua qualidade de vida e de suas famílias.

E não é somente esse grupo que poderá contar com as orientações do Consulado . Um novo grupo, que finalizou recentemente o Curso Técnico em Costura – desenvolvido pelo Design Possível em parceria com o Projeto Arrastão – também terá formação em design de peças e produtos, focando nos negócios, para que essas mulheres consigam criar um novo empreendimento.

Segundo Julia Asche, educadora social do Consulado da Mulher, a intenção é que elas possam desenvolver um trabalho semelhante ao Cardume de Mães. “O objetivo com esse trabalho é gerar renda e se desenvolver localmente, seguindo o exemplo bem sucedido de outros grupos que já estão emancipados e vivendo do seu próprio trabalho.”, conta.

Então agora é esperar que vem coisa boa por ai! E a gente vai contando por aqui.

Aguarde.

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